Hey people!
Desculpe pela ausência, fiquei uma semana sem aparecer aqui. Devido a alguns contratempos não pude entrar na internet, mas agora I'm back.
Hoje fui ao sebo e comprei este livro que está ao lado. Comecei a leitura hoje mesmo e estou adoorando!
Vou postar a contracapa dele!
Só se vive uma vez. Então é preciso aproveitar cada momento. Descobrir o valor das coisas simples, dos pequenos tesouros escondidos que tornam a vida bela.
Este pequeno manual vai segurar sua mão e levar você para um passeio dentro de si mesmo. Ele vai despertar ideias, sentimentos e desejos que estavam adormecidos.
Abra portas de seu coração e as janelas de sua alma, saboreando cada um dos 512 conselhos reunidos aqui. Conquiste sua felicidade!
Ainda não finalizei a leitura, mas acredito que vou gostar muito desse livro. Vou postar as primeiras dez frases para vocês terem uma ideia de como ele é.
1. Seja simples.
2. Esforce-se 24 horas por dia para não criticar nada e nem ninguém.
3. Aprenda a preparar uma massa deliciosa.
4. Acredite no amor à primeira vista.
5. Se nunca comeu, prove um pouco.
6. Aprenda a dizer NÃO mais vezes.
7. Mande suas cartas com selos de coleção.
8. Decore sua casa da maneira mais aconchegante e confortável possível.
9. Pegue um bebê no colo. É tão bom.
10. Sorria para todas as pessoas que cruzarem com o seu olhar.
Gostaram dos conselhos?? Espero que sim, rs.
Além deste, comprei Querido John - Nicholas Sparks e O lustre - Clarice Lispector. Assim que eu ler, farei uma resenha de cada um destes livros.
Besos.
Mostrando postagens com marcador Mundo literário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mundo literário. Mostrar todas as postagens
sábado, 7 de agosto de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Amo Shakespeare, todas as suas peças são incríveis, ao meu ver ele é um dos escritores mais completos de toda a literatura. Esse soneto é um dos meus preferidos! É maravilhoso!
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfanje não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma, para a eternidade.
Se isto é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Tradução de Bárbara Heliodora
William Shakespeare
Amo Shakespeare, todas as suas peças são incríveis, ao meu ver ele é um dos escritores mais completos de toda a literatura. Esse soneto é um dos meus preferidos! É maravilhoso!
Marcadores:
Fragmentos,
Mundo literário,
Shakespeare
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Nostalgia, hehe.
Eu gostei do resultado, e eu acho que é justo, tenho muito de Lizzie Bennet. Agora só falta encontrar o MEU Mr.Darcy(Isso já é muito mais complicado).
Marcadores:
Elizabeth Bennet,
Jane Austen,
Mundo literário,
nostalgia
domingo, 18 de julho de 2010
Aos sentimentais...
Tenho Tanto Sentimento
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
- Fernando Pessoa
Isso é tão sentimental, tão confuso!
Um Beijo.
Carol
sábado, 10 de julho de 2010
Orgulho e Preconceito - Jane Austen.
Autora: Jane Austen
Original: Pride and Prejudice.
Editora: Landmark.
Páginas: 400.A obra literária de Jane Austen deu ao romance inglês o primeiro impulso para a modernindade, ao tratar do cotidiano de pessoas comuns. De aguda percepção psicológica, seu estilo sempre destila uma ironia sutil, dissimulada pela leveza da narrativa. '' Orgulho e Preconceito'' (1797) é a obra mais conhecida da autora.
- Ed. Martin Claret.
" É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa."
Essa frase é a que inícia o livro. Para os leitores mais dogmáticos o livro parece que tratará apenas de um romance burguês, sem grandes lições ou emoções. Mas isso começa a ser desmacarado logo nas primeiras páginas quando surge uma adorável ironia que dura até o fim do livro.
Sou completamente suspeita a dar minha opinião a respeito deste livro, pois tenho como um dos meus favoritos e digo o mesmo em relação a escritora. Adoro a escrita de Miss Austen, seu humor afiado, sua infinita perspicácia, e ao meu ver ela é única ao transcrever para o papel, emoções e sentimentos tão complexos do ser humano.
Orgulho e Preconceito conta a história de duas irmãs - Elizabeth e Jane Bennet - que sonham em se casar por amor e ser feliz até o fim de suas vidas, em uma época na qual os casamentos eram arranjados e sem qualquer tipo de afeto entre os cônjuges. Na verdade, não é apenas a história das irmãs Bennet, já que o livro é enriquecido de personagens que nos fazem amá-los e às vezes detestá-los.
Apesar de ser escrito no séc. XVIII e de retratar a sociedade burguesa e rural daquela época, o fato é que encontramos muitas características que até hoje existem, como as faíscas jorradas quando dois jovens se encontram, o grande preconceito que existe nas classes sociais, o orgulho que é uma grande barreira a ser superada para deveras sermos felizes, atitudes ridículas e irresponsáveis que cometemos no nosso dia a dia e por fim uma parte dos nossos sonhos que coincidem com o dela, mesmo que vivamos em mundos diferentes.
Como não gostar da inteligente e irônica Elizabeth ? Da doce e inocente Jane, da sempre inquieta Mrs. Bennet, das espevitadas e tolas Kitty e Lydia, da ''intelectual" e persistente Mary, do sempre sarcástico Mr. Bennet, e não menos importante do sorridente Mr. Bingley e do carrancudo e lindo *suspiros* Mr. Darcy. (Para mim o personagem mais encantador da literatura, deixando no chinelo o tal Edward Cullen.)
É um livro único, que nos traz milhares de sensações ao lê-lo.
Ainda recomendo o filme: Orgulho e Preconceito (2005) com Keira Knightley e Matthew Mcfayden, como protagonistas. O filme é bom, e se você gosta de trilhas sonoras e fotografias, com certeza irá adorar este.
Há também a série da BBC (1995) tendo Jennifer Ehle e Colin Firth nos papéis principais, por ser uma série com seis episódios é mais completa do que o filme. Eu adoro ambos !! Vejam !!! Leiam !!
P.S: Já li também "Razão e Sensibilidade" e "Persuasão" da mesma autora. Recomendadoo !
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Aos apaixonados...
Amor é fogo que arde sem se ver
Luis Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
Luis Vaz de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Marcadores:
amor,
confissões de uma adolescente em crise,
Mundo literário,
sentimentos
terça-feira, 6 de julho de 2010
Reparação
[...] Mostrou seu bilhete e passou, mergulhando na luz amarelenta do metrô, tomou a escada rolante barulhenta, começou a descer, sentindo a brisa artificial que vinha do túnel negro, o hálito de um milhão de londrinos a refrescar seu rosto e repuxar-lhe a capa. Permaneceu parada, sendo atraída para baixo pela escada, aliviada por não ter de machucar o calcanhar ainda mais. Deu-se conta, surpresa, de que estava tranqüila, apenas um pouco triste. Será decepção’’ Naturalmente, não esperava que a perdoassem. O que sentia era mais saudade de casa, embora não houvesse uma fonte para isso, uma casa de que tivesse saudade. Mas estava triste por separar-se de sua irmã. Era de sua irmã que tinha saudade — ou, mais precisamente, de sua irmã com Robbie. O amor deles Nem Briony nem a guerra o haviam destruído. Era essa idéia que a tranqüilizava à medida que ia descendo cada vez mais fundo sob a cidade. O modo como Cecília o puxara para si com seu olhar. Aquela ternura na sua voz quando ela o arrancara de suas lembranças, de Dunquerque ou das estradas que o levaram até lá. Antigamente ela falava com Briony assim. Às vezes — no tempo em que Cecília tinha dezesseis anos e ela era uma criança de seis —, se alguma catástrofe acontecia Ou durante a noite, quando Cecília vinha salvá-la de um pesadelo e a levava para sua cama. Eram essas as palavras que ela dizia. Passou. Foi só um sonho. Passou, Briony. Como fora fácil esquecer esse amor familiar, espontâneo. Agora ela estava atravessando aquela luz espessa e pardacenta, já quase chegando ao fundo. Não havia outros passageiros à vista, e o ar de repente se imobilizou. Ela estava calma, pensando no que tinha de fazer. A carta para os pais e a declaração formal, ela as escreveria rapidamente. Então estaria livre o resto do dia. Sabia o que se exigia dela. Não apenas uma carta, mas um novo rascunho, uma reparação, e ela estava pronta para começar. [...]
Trecho do livro:Reparação - Ian McEwan - Companhia das Letras
Trecho do livro:Reparação - Ian McEwan - Companhia das Letras
Marcadores:
confissões de uma adolescente em crise,
Mundo literário,
sentimentos
Assinar:
Postagens (Atom)